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Mostrando postagens de março, 2010

A melhor coisa do mundo

PRISCILA – Essa viagem foi maravilhosa. E aquele banho, então, foi a melhor coisa do mundo!!! EDUARDA – Ah, pra mim a melhor coisa do mundo é esse lanche. Não aguentava mais de fome. DÉBORA – Que nada! A melhor coisa do mundo é a nossa amizade. MIRELA – Sabe de uma coisa? Vocês estão perdendo tempo ao achar essas coisas bobas como a melhor do mundo, pois não tenho dúvidas de que a melhor coisa mesmo é fazer aquilo que a gente gosta, ou tá a fim de fazer. EDUARDA – Eu discordo de você, Mirela. Eu gosto de ir à escola, mas não acho que isso é a melhor coisa do mundo. MIRELA – Pera um pouco. Deixe-me explicar melhor: quando eu falei em gostar, estava me referindo a um gostar de fazer algo diferente, especial... Entendem? EDUARDA – Ui, que argumentos!!! PRISCILA – Para de encher o saco da Mirela, Eduarda. Liga pra ela Mirela. Todas nós entendemos o que você quis dizer. PEDRO – Ei meninas, vamos falar de algo mais interessante sobre a melho

Cachorro na rua dá merda

      É gostoso conviver com a natureza, sobretudo em companhia de animais, no entanto sabemos que tudo na vida tem um limite. Na rua onde eu moro, em São Félix, é raro não encontrar um cachorro desfilando para cima e para baixo. Tudo bem que cachorro é um excelente companheiro, mas às vezes eles nos tiram do sério, ou melhor, eles não, os donos deles.         Os cães vivem mais tempo na rua do que em suas próprias casas. Eles passam exibindo seus corpinhos, balançando a calda, erguem a perninha e sem nenhum disfarce, fazem suas necessidades fisiológicas bem pertinho de nossas casas, não poupam nem as de seus próprios donos.      Aquele cheiro insuportável adentra nas nossas narinas e tira todo mundo do sério, (todo mundo que não tem cachorros, porque os que têm não se importam tanto assim). Falar com criadores, nem adianta mais. Eles não dão a mínima para o assunto. A melhor coisa que nos resta é fazer o que eu sempre faço: colocar areia sobre a aquela coisa fedorenta, porém te

Conversas proibidas

        – Então, você já decidiu se irá comigo na festa de aniversário de Clarinha?         – Não. Acho que iria me senti sozinha lá. Não deve ter ninguém igual a mim nessa festa. É melhor você ir e eu ficar aqui torcendo para você se divertir bastante.         – Eu é que vou me senti sozinha se você não for. Por favor, vamos amiga? Uma faz companhia à outra!      – Milena, com quem está conversando? Aposto que é com as suas bonecas, novamente. Eu já proibi você de ficar com essas maluquices.      – Não mãe. Não é nada disso que a senhora está imaginando. Eu estava apenas cantando.      – Eu sei, parece que não te conheço, menina!       Milena ficou ali por um bom tempo tentando explicar a sua mãe de que não estava conversando com as suas bonecas, porém toda a redondeza de Cachoeira, cidade onde ela morava, já sabiam de sua mania. Sua mãe, Alice, não gostava nem um pouco dessas conversas, pois tinha medo que um dia ela ficasse louca.       A menina era filha única e nã

No cais

Alguém espera ansioso Por sua amada. Que chegou embriagada E sem testemunhas Roubou o seu coração. Prendeu-lhe em seus braços, Atacou-lhe um beijo, Entre aquele ardente desejo E os fortes amassos Nascia uma paixão. E nem o rio Paraguaçu pode observar, Deixou por conta do destino Que na inocência de menino Não deixará o tempo apagar Das loucuras impensadas, Todas condicionadas pelo prazer do amar. Valdelice Santos

Exemplo de superação

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Valter da Silva, coordenador do Grupo Nova Esperança Valter Evangelista da Silva, 79, é fotógrafo “lambe-lambe’’ e coordenador da irmandade de Alcoólicos Anônimos Nova Esperança de Cachoeira, que existe há mais de 20 anos. Ele foi dependente do álcool e do fumo durante muito tempo. Ao reconhecer finalmente sua dependência alcoólica, procurou ajuda nos Alcoólicos Anônimos em Salvador, onde fez os tratamentos adequados. Seu Valter, como é conhecido na cidade, começou a consumir o álcool bem jovem, por influência de companheiros de grupo. Bebia em festas, barzinhos e em encontros com amigos, às vezes chegando a amanhecer o dia na bebedeira. “Eu não sabia que o alcoolismo era uma doença traiçoeira, perversa e má’’, salienta. Hoje, faz 49 anos que seu Valter não fuma e 20 que não ingere mais bebida alcoólica, porém afirma estar recuperado do alcoolismo, mas não curado. “O alcoolismo é igual ao diabete: não tem cura, e sim tratamento’’, declara. Ele acredita que uma pessoa pode ser considera