Literando com o Recôncavo

A pipa diverte quem brinca e quem vê o espetáculo no céu Quem passa por Cachoeira, São Félix, Maragogipe e outras cidades do Recôncavo pode perceber que o céu da região está com um colorido diferente: são as pipas que aparecem nessa época em que o vento está mais propício para a diversão. As pipas podem ser pequenas, grandes, gigantes, de vários formatos coloridas. Elas podem ser confeccionadas pelo próprio empinador. Papel, varetas de bambu, linha e cola são os materiais usados para fazer esse brinquedo. Quem não quer fazer, pode comprar nas casas dos fazedores de pipa, por um preço bem baixo. Elas são vendidas na região no valor entre 25 e 50 centavos, mas isso não inclui a linha. O jovem sanfe lista, Roosevelt Froes, deixou a brincadeira de lado para fazer pipas, acha mais divertido e lucrativo. “Eu brincava muito quando era criança, mas agora eu uso minha criatividade confeccionando as pipas. Faço de vários tipos e com muito colorido, só que isso fica apedido do fregu

      Depois de uma noite de festa regada a azaração, gente bonita, um momento de amor com a pessoa que gosta e ainda ter a oportunidade de dormir na casa dela, só resta imaginar uma noite perfeita.        Isso poderia acontecer com qualquer pessoa, menos com Beto. Ele e ninguém poderiam imaginar que aquela noite, que tinha tudo para ser a mais perfeita de todas, acabaria num pesadelo. Beto foi a Cachoeira à convite de sua paquera, Verona, e como ele não tinha onde dormir, ficou hospedado na casa dela. Mas dormir junto nem pensar.         De companhia e espiãs, ao mesmo tempo, os dois tinham os pais e a irmã de Verona, que não perdiam um só lance do casal. A irmã até que dava um desconto. Mas ninguém na casa sabia do lance deles, apenas desconfiava.        Verona apresentou Beto como amigo de colégio. Ela não mentiu, só não quis contar os detalhes de seu coração.         Hora de ir à festa. Todos arrumados pontualmente, até Priscila, irmã de Verona, que leva horas e mais hora

Uma árvore pintada de branco. De São Félix e de Cachoeira pode se ver o encanto. São garças que de longe veem E fazem da árvore o seu aposento. Peixes, pequenos anfíbios e crustáceos Fazem parte de seu alimento. Costumam andar em bandos na época da reprodução, Enfeita a pequena árvore com essa união. A sua elegância é tão bela, Que enfeita a verde árvore do rio. Quem ver de longe ou de perto percebe que a cor sumiu, Dá lugar ao branco e nova árvore surgiu.

As homenagens ao 2 de Julho em São Félix vieram de diversas formas. As escolas municipais, filarmônicas, fanfarras e bandas marciais da região representaram as figuras dessa data. A figura do Caboclo, que fica na cidade de Cachoeira, e da Cabocla guardada em São Félix foram acompanhadas pelas autorid ades de suas cid ades. Fotos: Valdelice Santos

     São Félix comemorou o 2 de Julho com o tradicional desfile cívico. Centenas de pessoas prestigiaram o evento, que este ano teve mais de três fanfarras ausentes. A data celebra a vitória das tropas brasileiras sobre os portugueses que resistiam em aceitar a Independência do Brasil.        A sessão solene homenageou o ex-vereador e ex-prefeito Francisco Matias da Silva, 99 anos, por contribuir bastante para o desenvolvimento da cidade. “Eu me sinto muito feliz de estar recebendo esta homenagem, e confesso que não esperava que isso fosse acontecer um dia”, expressa Francisco.        O orador da sessão foi o pedagogo Márcio José dos Santos Rodrigues, que foi indicado pela vereadora Roquelina Rodrigues de Souza.        Márcio afirmou em seu discurso que é só pela educação que o ser humano pode resgatar os valores sociais e que todos nós somos capazes de nos tornar independentes e fazermos as nossas próprias escolhas. “Todo ser humano é capaz de criar, interagir e buscar meios p