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Mostrando postagens de junho, 2010

Um São João com muito forró

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O forró de Cachoeira atraiu muita gente         O São João de Cachoeira foi realizado este ano com muito forró, diferente dos anos anteriores. A mudança não agradou todo mundo, que preferia sertanejo, axé e outros ritmos. O prefeito de Cachoeira, Fernando Antônio da Silva Pereira , mas conhecido com Tato, disse que a mudança se deu porque o tradicional do São João é o forró, por isso ele quis buscar atrações que tocasse este ritmo.          Tato falou também que a festa foi um sucesso e o povo curtiu todos os dias com o espírito de paz, sem violência. O único problema que ele percebeu foi em relação ao lixo jogado no rio Paraguaçu, principalmente pelos comerciantes que instalaram suas barracas próximo ao rio.         A abertura da festa foi no dia 22, com o festival de música junina e apresentação de quadrilha s . Dentre as várias atrações, marcaram presença Saia Rodada, Trio Nordestino, Estakazero, Calcinha Preta, Tio Barnabé, Cavalo Doido e Virgilio, que é natural da cidade.

O são João no recôncavo é "bão" de mais

       Tem mês mais gostoso do que junho para curtir no recôncavo? Vou logo adiantando que não. Junho é um mês muito animado e o mais festivo de todos: tem Santo Antônio, São João, São Pedro, sem contar nos dia dos namorados!        O São João é sem dúvidas o mais gostoso, devido às tradições conservadas na região: comidas, quadrilhas, brincadeiras, fogueiras e muito forró. Ah, só tem uma coisa que não me agrada muito: as terríveis bombinhas e companhia limitada!!! Não gosto muito daquele bum-bum-bum, geralmente tocadas por crianças na porta das casas. Enfim, deixa essas bombas para lá.       Mas quem não gosta do forrozinho típico do São João, aquele forró pé de serra, e de dançar com o rostinho coladinho? Eu não sei você, mas eu gosto muito. Sem isso o meu São João não é o mesmo.        As cidades do recôncavo baiano ficam mais coloridas e mais alegres no mês junino. As ruas são enfeitadas com bandeirolas de criatividades diversificadas; os moradores ficam mais felizes e mais

RESENHA: As cidades sobre um novo olhar

CALVINO, Ítalo: tradução de Diogo Mainardi. As cidades Invisíveis. Campanha das Letras. 2. ed., São Paulo: Schwarcz LTDA, 1990. 150p. O escritor cubano Ítalo Calvino (1923-1985), consagrado como um dos mais importantes escritores italianos do século 20, fez seu doutorado na Faculdade de Turim em letras com uma tese sobre Joseph Conrad. Lança seu primeiro livro em 1947. Seus primeiros grandes sucessos são: O Visconde Partido ao Meio (1952), O Barão nas Árvores (1957) e O Cavaleiro Inexistente (1959). Em 1972 publica As cidades Invisíveis, que se destaca no repertório da literatura pós-modernista da Europa. Em Cidades Invisíveis, Ítalo Calvino utiliza o viajante Marco Polo para descrever as cidades por onde ele teria passado em suas expedições, enviadas pelo imperador Kublai Khan para inspecionar as províncias mais remotas, os mensageiros e os arrecadadores de impostos daquele. A obra reúne 55 contos curtos de cidades, descritas com riquezas de detalhes, através de um diálogo fan

Um episódio do circo

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     Douglas anuncia:     – Vamos minha gente, entrem e acomodem-se. O espetáculo vai começar! E com vocês agora, o palhaço Chiclete!      E Chiclete surge no picadeiro dando cambalhotas e arrancando sorrisos de toda a plateia.     Felipe e seu amigo Rodrigo não paravam de rir num só instante. Os dois estavam encantados com a vinda do circo para São Félix e não perdiam um dia se quer de espetáculo.     Num certo dia, meio que por acaso, Felipe estava passando próximo ao local do circo e ouviu Chiclete anunciar:      – Venham ver a última apresentação do circo aqui na cidade. Venham se divertir e morrer de rir.    Quando Felipe ouviu isso, correu para casa chorando muito. Ele não conseguia acreditar no que acabara de ouvir. À noite foi se encontrar com Rodrigo, que também ficou triste com a notícia. Juntos foram ao último espetáculo do circo. Depois seguiram para casa com as boas lembranças daquele momento inesquecível. Eles evitavam passar perto do local de onde