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Mostrando postagens de maio, 2010

Céu do recôncavo

Fascínio, encanto... amor a primeira vista. Fui pega de surpresa, Não tive como resisti. Foi tão forte que adentrou nos meus olhos E fixou no meu coração em questão de segundos. Ele é lindo! Não dá para negar. É sereno, deslumbrante... Seu amor não é só meu, Mas isso não faz tanta diferença assim. O que importa mesmo é ele existir, Seja lá da forma como queira ser apreciado Por mim e até por você. É, por você! Você também pode se apaixonar Pelo céu do recôncavo E se envolver no seu infinito azul. Valdelice Santos

Reduz número de artesãs no recôncavo

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Peças de artesanatos produzidas por artesãs de São Félix Foto: Valdelice Santos O recôncavo baiano é conhecido como o berço do artesanato na Bahia, com suas cerâmicas, rendas, bordados, e outros tipos de artesanato. Mas os dados fornecidos pelo Instituto Visconde de Mauá de Cachoeira e pela Casa da Cultura Américo Simas, em São Félix, apontam que aproximadamente, apenas menos de 0,5% da população de São Félix e de Cachoeira realizam a atividade do artesanato. Sendo 0,02% da população e 0,25% da população, respectivamente, mostrando uma contradição na afirmação do senso comum. Algumas iniciativas vêm sendo feitas para reverter esses dados, fazendo com que a tradição não morra, como por exemplo, os cursos oferecidos pelo Instituto de Artesanato Visconde de Mauá, localizado em Cachoeira, que funciona desde 2005, realizando cursos de artesanato com entrega de certificado, para pes

Haja tentativas

       Não consigo entender porque quando eu procuro coordenadores, secretários, diretores, políticos e outros representantes de organizações em Cachoeira e São Félix para me esclarecer determinado assunto, quase nunca os encontro. Até já decorei frases das pessoas que me informam sobre quem eu procuro:        – Estava aqui nesse instante, quase você o encontrava.        – Viajou, mas amanhã com certeza estará aqui.        – Volta aqui mais tarde, quem sabe você não o encontra?        – Agora não vai poder lhe atender porque está em reunião. Só mais tarde.      Como me sobram poucas alternativas, só me resta obedecer as frases que ouço. Às vezes uma delas acontece, mas depois de várias tentativas!      Lembro-me de um caso que considero o mais incrível de todos. Foi quando eu precisava fazer uma matéria sobre o projeto Itinerário do rio Paraguaçu. Minha primeira tentativa foi procurar o órgão responsável pelo projeto, em Cachoeira. O diretor era quem poderia me ajudar, mas ele e

Cartas trocadas

Meu nome é Luana, tenho quinze anos, moro em Cachoeira e vou contar como aconteceu a minha primeira paixão a distância, mas não contem aos meus pais. Eles não iriam gostar nadinha dessa história. Tudo começou quando eu comprei uma revista, dessas que têm mensagens de amor e outras coisas desse tipo. Bem no finalzinho da revista tinha endereços de vários garotos e garotas que pediam para enviar cartas para eles, pois estavam a fim de fazer novas amizades. Eu gostei logo de cara de Eduardo. Imediatamente fui para o quarto e comecei a escrever a cartinha para ele e no mesmo dia levei aos Correios. Depois de uma semana de espera, Eduardo escreveu para mim de volta, contando que gostou muito da minha carta. Durante seis meses nós dois trocamos várias cartas. Eu já estava completamente apaixonada e acredito que ele também. Sentava em frete a minha casa e permitia que meu coração batesse acelerado quando lia cada frase da carta de Edu. Todo dinheiro que eu conseguia juntar era pa

Brisa do Cajá

Brisa suave e aconchegante, Namora o mar suavemente, Conforta-me com um abraço forte E encanta muita gente. Oh, brisa do Cajá Que em Maragogipe veio morar Não permita que o mar Possa um dia chorar. Se é aqui que eu me abrigo E venho as minhas lágrimas afogar. Se ele ficar triste um dia Minha vida mudaria, Daria adeus a minha alegria E sem prazer morreria. Valdelice Santos