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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Passos

Uma leve pisada vinha de um canto meio fechado, um pouco nublado. Parecia de um aventureiro, ou talvez de um animal pronto pra dar um bote disfarçado. Vinha me olhar? Vinha apenas me tocar? Ou quem sabe nem vinha falar comigo? Não se sabia o propósito daqueles passos, Tão delicados e enfeitiçados. Eles chegavam mais perto de mim. Já não tinha mais leves passos. Tudo era mais rápido e mais e mais rápido. Um olhar quente e arrebatador me enfrentava, ali a minha beira. Não dava para acreditar. Mas era a minha sombra a mim acompanhar pelas ladeiras de Cachoeira. Valdelice Santos

Cinismo e hipocrisia foi tema de encontro de Direitos Humanos

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Marcel Cadidé encantou o público com sua palestra           O X encontro Estadual de Direitos Humanos aconteceu entre os dias 15 e 16 de dezembro em Cachoeira, no campus da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), no auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras. Teve como tema “Os direitos humanos contra a prática do cinismo e de hipocrisia na sociedade”. Foi organizado pela Fundação Institucional de Direitos Humanos e pretendeu promover debates no sentido de que os participantes compreendessem que as ações individuais e isoladas têm escassa repercussão na sociedade. O evento reunião pessoas de vários seguimentos da sociedade, que assistiram a palestras e debates.           Marcel Mariano Cadidé, assistente Jurídico do Menor, lotado na 1ª Vara da Infância e Juventude de Petrolina, um dos palestrantes, afirmou em seu discurso, que nós precisamos conviver com as diferenças, fazer uma viagem em nós mesmos para sabermos quem somos, antes de querer julgar os outros

Experiência com pombo

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            C om leves e suaves voos, os pombos chegam prontos para dá boas-vindas a todos que visitam a cidade de Maragogipe. Sua fama já atingiu toda a redondeza da ci dade e até mesmo a da região.        Há os que gostam, os que amam e os que odeiam. Odeiam por dois motivos: primeiro, porque acreditam que eles só fingem serem amigos para conseguir restos ou migalhas de comida, e segundo, porque fazem as suas necessidades fisiológicas be m em cima da cabeça das pessoas, às vezes erram a pontaria e cai nas costas mesmo. Aí, realmente ninguém gosta!          Mas quem não teve a experiência de um dia se emocionar com um pombo? Se não teve, é uma pena mesmo. Outro dia, eu estava sentada na varanda de minha casa, que fica do lado da Igreja Matriz, lá tem uma grande concentração de pombos, pois bem, vi uma bomba, acredito que seja fêmea devido ao seu jeito meigo e delicado que teve ao pegar um pedaço de maçã, atirado na rua por uma criança mimada, que nem fez questão de comer. Ela

As baleias viraram pedras?

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    Há muitos mitos e lendas espalhadas pelas ruas estreitas e esquinas da cidade de Cachoeira. Tem quem diga que não acredita e só conta porque acha engraçado. Outros nem contam e nem acreditam.    Eu não sou muito de acreditar em lendas, mas queria saber o que o povo de Cachoeira andava contando por aí. Num certo dia, meio que sem querer, um amigo meu me contou que uma amiga dele ouviu de outro amigo, que não se lembrava de quem ouviu, mas enfim, ele me contou a história da Pedra da Baleia.        No início, confesso que acreditei, mas depois... Vixiii! Isso não. Lógico que não passava de uma lenda e não pode ser verdade. Ou é? Ahh, eu vou contar direitinho como ele me contou. Mas antes de mais nada, vou situá-los onde está localizada a Pedra da Baleia. Ela fica quase no finalzinho das cidades de Cachoeira e São Félix, no meio do rio Paraguaçu.        Lá pelos anos de mil e oitocentos e alguma coisa, que não vem ao caso agora, os navios podiam navegar pelo rio. Foi nessa époc