No cais

Alguém espera ansioso

Por sua amada.

Que chegou embriagada

E sem testemunhas

Roubou o seu coração.

Prendeu-lhe em seus braços,

Atacou-lhe um beijo,

Entre aquele ardente desejo

E os fortes amassos

Nascia uma paixão.

E nem o rio Paraguaçu pode observar,

Deixou por conta do destino

Que na inocência de menino

Não deixará o tempo apagar

Das loucuras impensadas,

Todas condicionadas pelo prazer do amar.


Valdelice Santos

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