QUE TREM CHATO!!!

     Estava eu indo à Faculdade, numa certa manhã, quinze minutos atrasada para a primeira aula. Ao me aproximar da Ponte D. Pedro II, vi o velho causador de transtorno no trânsito de São Félix e Cachoeira: o trem. Tomava um pedaço da cidade de São Félix e toda a Ponte. Fiquei esperando por vinte minutos a boa vontade do maquinista de retirá-lo do meu trajeto.
     Os vinte minutos passaram e achei que poderia atravessar, mas ouvi buzinas e mais buzinas, olhei para o lado e vi uma mistura de carros, bicicletas e motos. Ah, quase fui atropelada por um motoqueiro apressadinho! Não pude passar porque tive que ceder a vez aos veículos que pareciam mais atrasados que eu. Atrasados para quê, eu não sei!
      Lá se foram 10 minutos, mas enfim, o trânsito estava livre, eu já poderia passar tranquila Mas não aconteceu como pensei! O guarda pediu que eu esperasse os carros que estavam do lado de Cachoeira passarem. Isso era o fim para mim. Parecia que minha manhã não iria terminar bem. Já estava muito atrasada, quase fui atropelada, o Sol estava me torrando e ainda tinha que obedecer a ideia proposta pelo guarda.
      Como não tive outro jeito, esperei, esperei, esperei... Ufa!!! Enfim, poderia passar. Do trânsito estava livre, felizmente, mas o atraso da aula aumentou mais ainda. Somou uma hora. Caminhei mais de pressa. Chegando à sala, percebi que não haveria aula porque a professora estava com uma virose. Fiquei mais tranquila e tive até sorte nesta questão.
    Resolvi ficar na Faculdade até o horário que aula terminaria, depois segui o caminho de volta à minha casa. Parecia brincadeira, mas o insuportável trem estava novamente na ponte. Desta vez foi só uma classe e só esperei seis minutos. Também atravessei primeiro que os carros, e finalmente livrei-me do trem por aquele dia.
Valdelice Santos

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