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Mostrando postagens de maio, 2011

Sai orelhão, entra celular

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        Recordo-me de uns sete anos atrás, em que eu tinha que ficar na fila para poder ligar para alguém do orelhão, em Maragogipe. E olha que nessa época existiam vários orelhões espalhados pela cidade.        Mas quem ia imaginar que um dia ninguém daria bola para o orelhão? Hoje esse meio de comunicação anda esquecido, até mesmo por sua própria empresa. Tanto em Maragogipe, quanto em São Félix e Cachoeira os orelhões estão quase todos (dos poucos que restam) sem funcionamentos.       Agora é a vez dos celulares, orelhão é coisa de outra era. Faz muito tempo que me deparei com alguém falando no orelhão. O último que eu vi tentando falar, brigava e dava nomes, que nem cabe ser colocados aqui, porque o telefone estava com defeito.        Talvez o seu uso tenha diminuído porque ele tem apenas a função de falar com alguém do outro lado, coisa que não é mais tão interessante assim, nessa era das novas tecnologi...

Passar do tempo deixa saudades

Lá pela época de 1935, em São Félix e em outras cidades do Recôncavo Baiano, as pessoas realizavam atividades bem diferentes das de hoje. Antigamente não existiam muito brinquedos, e caso as crianças quisessem se divertir, tinham que usar a criatividade. O sanfelista, João Barbosa França, de 76 anos, por exemplo, na época de criança, se divertiu bastante com as brincadeiras. É o que ele nos conta: O namoro era muito respeitoso, porém um pouco mais complicado. As meninas e os meninos eram mais tímidos e os pais vigiavam o tempo todo o casal: Ser adolescente naquela época era muito bom, as coisas eram mais simples e quase não havia perigo nas ruas. Mas o que não faltava era diversão e Seu João aproveitou esse tempo com suas travessuras. Ele relata como era o lazer: Mas, mesmo com as mudanças das coisas devido o passar do tempo, a diversão e a vontade de viver não deixaram de existir. Por Valdelice Santos

90% dos idosos do abrigo dos velhos de Cachoeira não têm família

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As quatro amigas tiram um cochilo enquanto esperam o almoço A Casa dos Velhos de Cachoeira abriga atualmente vinte e três idosos, dentre eles quatro homens. Muitos chegam à Instituição por vontade própria, mas 90% não possuem vínculo familiar, ou não conseguem lembrar nada que os levem até a sua família. Dona Guiomar Gerônimo da Silva, ou simplesmente Guiomar, mora no local há mais de 40 anos. Ela não lembra nada de seu passado antes de ir para o abrigo, mas o que se sabe dela é que morava pelas ruas de Cachoeira, com mais outros idosos. A gerente da Casa dos Velhos, Lúcia de Souza Batista, afirma que apesar de muitos idosos brigarem com os funcionários, terem vontade de ir embora, todos são bem tratados e recebem tratamentos médicos. “Eles são pessoas que necessitam de muito amor. A solidariedade é a grande parceira da vida de todos os idosos da Casa”, expressa Lúcia. O mais velho do abrigo é Dona Marieta Moura Filho, que desfruta hoje de seus cento e dois anos. Seu temperamento é um ...

Movimento intenso à procura de presente para a mãe

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        O segundo domingo de maio é dedicado a todas as mães do Brasil. O comércio se aproveita desse mês para vender os produtos em maior quantidade. Os estabelecimentos comerciais de Cachoeira e São Félix tiveram um movimento intenso neste mês de maio, principalmente nos dias próximos ao segundo domingo. O motivo foi a procura do presente para homenagear a mamãe. A preocupação dos filhos estava em encontrar um presente com preço adequado ao bolso e que fosse do gosto da homenageada.        “O Dia das mães é uma data muito lucrativa para o comércio em geral e, esse ano, o movimento foi maior agora nas vésperas”, destaca Evanice da Silva, gerente de uma loja de cosméticos de Cachoeira.        Na lista dos presentes mais vendidos estão flores, colônias, roupas e calçados. O Dia das mães serve não só para dar presentes, mas também para as pessoas refletirem sobre o significado de ser mãe.      ...

Arquivo Público adota novos sistemas de catalogação do acervo

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Os sistemas darão às pessoas mais rapidez nas pesquisas         O Arquivo Público Municipal de São Félix recebe um novo sistema de catalogação de todo o acervo. A intenção desse sistema é proporcionar às pessoas mais facilidade e acesso aos documentos, durante pesquisas e consultas no acervo.         De acordo com o  chefe do Arquivo,Oséas Fernando de Souza, os cursos técnicos que ele tomou serviram para criar o novo sistema. “A etiqueta, que está colocada nas caixas, vai ajudar tanto a mim, para achar os documentos, quanto às pessoas que pesquisam aqui”.         O trabalho começou em janeiro deste ano e foi concluído em abril. O próximo passo é disponibilizar ao público o inventário do acervo, a começar pelo do executivo e histórico. Esse instrumento tem o objetivo de detalhar ainda mais as pastas e tornar as pesquisas mais rápidas e eficazes.         “Nós temos no Arquivo quatro acervos: do pod...